quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Sábado 2 de março haverá palestra as 19:30 horas, não faltem!



Conversa sobre a pintura Toscana (Florença e Livorno) nos anos 1850-1877:
Macchiaioli, os Impressionistas italianos?”

palestrante Massimo Biondi
CENTRO CULTURAL ITALO BRASILEIRO DANTE ALIGHIERI- JP
Rua Joaquim Avundano, 76 - Miramar - 32471339


Telemaco SignoriniPastagem a Castiglioncello, 1861
(pormenor), óleo sobre teia, 32x77 (total)



dedicar-se à um assunto para as tonalidades cromáticas dele e não para o
assunto em se mesmo – eis o que diferencia os impressionistas entre todos
outros pintores”.

George Riviere, 1877


























terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Palestra numa noite magica





PIOLLIN É SEDE DE CERIMÔNIA COM INDÍGENAS YAWANAWÁS
Palestra e ritual xamânico será no dia 02 de março (sábado)

Compartilhe a alegria, os cânticos e a magia da floresta, no pátio em frente ao Teatro Piollin, em João Pessoa, numa cerimônia de pajelança com os índios da Tribo Yawanawá. Uma etnia da fronteira brasileira do Brasil e Perú, na Amazônia Acreana.
No sábado, dia 02 de março haverá uma palestra, as 15:00 horas com o pajé e outros três guerreiros dessa tribo, que estão em turnê pelo nordeste na intenção de realizarem vivências, enfatizando sua cultura nativa, costumes, trazendo artesanatos e suas medicinas.
A Cerimônia será nas imediações do Teatro Piollin, no Roger, a partir das 20:00 horas com práticas de plantas de poder, aplicadas na Pajelança dessa tribo, entre elas a Ayahuasca e o Rapé. No local há estacionamento e banheiros, desta forma recomendamos trazer colchonetes e agasalhos noturnos, ao amanhecer do dia haverá uma mesa com frutas e sucos naturais para compartilhar.
Venha participar dessa magia ancestral. Essa é a primeira vez que os Yawanawás vem ao litoral.
Basta fazer sua inscrição através de depósito bancário e garantir reserva no valor contribuitivo de R$ 140,00 (com vagas limitadas). Para maiores informações escreva para montanhaderosas@yahoo.com.br ou ligue para 83 8897.8001 (falar c/ Rosemberg).

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Ma quando finiranno di avvelenare il mondo?


NOTIZIA HORROROSA
Mercurio negli alimenti. Diminuito il valore tollerabile.
L'Agenzia europea per la sicurezza alimentare (SIC!) ha diminuito il valore delle dosi settimanali tollerabili (TWI) delle principali forme di mercurio negli alimenti, metilmercurio e mercurio inorganico, precedentemente stabilito dalla JECFA, il comitato misto di esperti FAO/OMS sugli additivi alimentari. Il
valore e' passato da 1,6 microgrammi per chilogrammi di peso corporeo umano a 1,3.
Una diminuzione del 20% (DELINQUENTI!).
Il metilmercurio e' la forma di mercurio prevalente nel pesce e nei frutti di mare ed e' particolarmente tossico per il sistema nervoso in fase di sviluppo, incluso il cervello. Il mercurio inorganico e' meno tossico e puo' essere anch'esso presente nel pesce e nei frutti di mare, cosi' come nei piatti pronti.
Attualmente le fonti che provocano inquinamento da metilmercurio sono la combustione di rifiuti che contengano mercurio inorganico e la combustione di combustibili fossili, in particolare carbone.
Ad ogni passaggio della catena alimentare in acqua, la quantita' di metilmercurio nell'organismo cresce e la sua concentrazione nei predatori acquatici, in cima alla catena alimentare, puo' essere un milione di volte maggiore rispetto alla concentrazione nell'acqua. Di solito, pesci come il pescespada, il tonno di grosse dimensioni, e altri, contengono una maggior quantità di metilmercurio rispetto a pesci erbivori o di dimensioni minori. All'interno di una data specie di pesce, quelli piu' grandi e piu' vecchi contengono piu' metilmercurio di quelli piu' piccoli. Nel sangue umano il metilmercurio ha una emivita (tempo richiesto per dimezzare la quantita') di circa 50 giorni.

Consigli? MITRAGLIARE I POTENTI AFFARISTI ASSIEME AI POLITICI CRIMINALI E
ALLA (IN)SANITA' LORO ALLEATA E DA LORO FORAGGIATA SOMMERGENDOLI DI
POLPETTE VEGAN, NOCCIOLI DI ABACATE E NOCI DI COCCO VERDE (DOPO AVERNE
BEVUTO L'ACQUA)

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Workshop “Antispecismo debole? Gli antispecismi in discussione”


Oggi più che mai è necessario porre in discussione il nostro rapporto con gli animali. L’atteggiamento di prevaricazione istituzionalizzata, dell’umano nei confronti di tutto il vivente animale, pone problemi di ordine morale, politico, giuridico e religioso. Lo “specismo”, il termine che indica questa ideologia/pregiudizio che nobilita il passaggio da una presunta superiorità dell’umano, verso la normalizzazione di un continuo sterminio degli animali, deve essere discusso approfonditamente ricercando valide alternative per nuovi modelli di vita. Per questo dal 1975 in poi, con la pubblicazione di Animal Liberation di Peter Singer, in filosofia – e non solo – si comincia a parlare di “antispecismo”: una lotta intellettuale, politica e culturale, per una giustizia che non si risolva entro i confini della sola specie Homo Sapiens.

Ma cosa vuol dire, oggi, essere antispecisti? E quali sono le basi di questo movimento che nasce in filosofia ma che mira, con i suoi argomenti, a ridisegnare lo spazio che gli animali, umani e non, ricoprono su questo pianeta?

Antispecismo come fenomeno primariamente morale che deve ripartire, a prescindere da indirette implicazioni, dalla sofferenza e dalla morte degli animali?
Oppure,
Antispecismo come fenomeno politico di opposizione all’assetto odierno delle società capitaliste?
Ma anche;
Antispecismo nelle sue intersezioni con la teologia e la religione?
O infine,
Antispecismo inteso como possibilità di interagire, modificando e rivoluzionando, l’assetto ordinario del diritto e della giurisprudenza?

Oppure tutto questo assieme in un crogiolo ancora troppo informe ma di impellente urgenza prima che la Terra con un colpetto di tosse spazzi via questa specie che rischia di distruggerla?


Di questo si discuterà nel workshop a Roma Sabato 1 Giugno 2013 – in occasione del congresso nazionale LAV presso Auditorium di Roma di via Rieti 13 organizzato da LAV con il patrocinio della rivista scientifica Animal Studies: rivista italiana di antispecismo e di Minding Animals Italia

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Para não esquecer o que a historia conta para nos



igreja cúmplice do nazismo, fascismo e outras ditaduras

JEJUM


Existem vários tipos de jejum. O jejum de água, o jejum de fruta, o jejum de
arroz, o jejum de sumos, o jejum de toranja entre outros. Todos eles têm algo
de bom para oferecer mas é do acordo geral que para um efeito preventivo e
curativo, um jejum de líquidos dá ao corpo as melhores oportunidades para
este se desintoxicar e regenerar.
Fazer jejum não é uma cura. É um processo que facilita os mecanismos que o
corpo tem para se curar. É altamente eficaz para criar um ambiente interno
ideal onde o corpo pode dar o seu melhor para se curar a si próprio.
Se já alguma vez experimentou fazer jejum então sabe porque é que tantas
pessoas o fazem.
Muitos problemas de saúde são causados, ou levados a piorar, por diferentes
tipos de acumulações doentias no nosso corpo. Estas acumulações podem ser
em forma de toxinas químicas como os PCBs, Dioxinas, resíduos de pesticidas,
etc, ou em forma de produtos metabólicos das proteínas e das gorduras de
origem animais. E, é por isso que é tão importante fazer jejum.
Uma das perguntas mais frequentes acerca de fazer jejum diz respeito ao
metabolismo. O medo de que o metabolismo fique lento demais enquanto se
jejua e que, mais tarde, provoque um aumento de peso. Inicialmente,
qualquer redução de calorias irá causar uma baixa na BMR (base metabolic
rate). A limpeza do organismo irá trazer saúde, aumentar o desempenho
metabólico e o volume de energia. Por outras palavras, irá comer menos e
sentir-se mais energético.
Depois do jejum o corpo fica muito mais eficaz. A digestão é mais fácil devido
ao cólon estar limpo. As paredes do cólon quando libertas de acumulações
velhas de fezes e matérias putrefactas permitem uma melhor absorção de
ingredientes e diminuam a presencia de inflamações locais que são origem de
muitas doenças. As boas notícias são que uma melhor eficácia dá origem a um
aumento de energia. As pessoas saudáveis queimam muitas mais calorias e
também comem muito menos porque são mais ativas e porque se sentem bem
com elas próprias. Não precisam de ter a comida como um refúgio.
Todos os órgãos e glândulas recebem um necessário e merecido descanso,
durante o qual todos os tecidos são purificados e rejuvenescidos e as funções
reguladas e equilibradas. Todo o canal alimentar (estômago, intestino delgado,
intestino grosso e cólon) fica mais limpo e aquilo que sai pelo outro lado irá de
tal maneira chocar e repugnar a pessoa que faz jejum pela primeira vez que o
hábito de combinar jejum com a limpeza do cólon se tornará frequente e
durará para toda a vida. Um outro benefício de fazer jejum, talvez até o mais
importante, é a purificação da corrente sanguínea.
Os antigos Gregos faziam jejum para obterem saúde e longevidade e eram
conhecidos pela sua robusta condição física. Galen, Paracelsus e Hippocrates,
que foram reconhecidos como os fundadores da Medicina Ocidental, receitaram
e praticaram jejuns para curar muitas doenças sérias. Pythagoras requereu
que os seus estudantes fizessem jejum durante 40 dias para purificar o corpo e
a mente antes de receberem os seus mais altos ensinamentos. Plato e
Aristoteles, de quem os pensamentos formaram a base da Filosofia Ocidental,
executavam jejuns regularmente para melhorarem a sua saúde e estimularem
os seus poderes mentais.
"Hoje se come mais do que se necessita. Das 24 horas, ficamos cerca de nove
no pós-prandial", em frente à digestão de três refeições normais. Se o sujeito
encarar pratos pesados e gordurosos, o tempo da digestão pode chegar a 16
horas.
"Segunda-feira devia ser o dia internacional do jejum", com ingestão apenas
de líquidos durante um dia da semana para quem tem sobrepeso ou é obeso e,
especialmente, é sedentário. "Seria extremamente benéfico, estaria depurando
o organismo".
O jejum deixa os sentidos mais apurados, você sente o corpo mais saudável,
um pouco fraco, mas não está entorpecido por gordura e peso extra", a pessoa
"escuta melhor, vê melhor, e o olfato e o tato ficam mais vívidos".

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

la vera libertà per l'animale uomo é finirla di sfruttare i sui simili

http://rivistaanimalstudies.wordpress.com/

PRENDIAMO SUL SERIO LA CONSIDERAZIONE MORALE DEGLI ANIMALI: AL DI LÀ DELLO SPECISMO E DELL’ECOLOGISMO







Pubblicato da Leonardo Caffo il febbraio 5, 2013
Pubblichiamo qui di seguito, in occasione del dibattito sugli antispecismi di Febbraio presso
l’Università la Sapienza di Roma un articolo di Oscar Horta che riassume le sue posizioni
sul tema e che verrà anche pubblicato su uno dei prossimi numeri di Animal Studies.
Prendiamo sul serio la considerazione morale degli animali: al di là dello specismo e
dell’ecologismo di Oscar Horta Università di Santiago di Compostela
1. Introduzione: la nostra attuale visione degli animali non umani
Viviamo in società nelle quali la moralità vigente, stabilisce una barriera netta tra gli esseri
umani e gli altri animali. Comunemente si considera che solo gli esseri umani debbano
essere rispettati e, per impostazione predefinita, ogni volta che si parla di qualche
questione di carattere etico o politico, si pensa che si parli di come agire verso gli esseri
umani.
Vedremo in seguito che tale posizione è carente argomentazioni rilevanti a suo favore e
scopriremo una serie di ragioni che portano a rifiutare che gli esseri umani siano gli unici
esseri moralmente considerabili e che gli animali di altre specie siano semplicemente una
parte dell’ambiente che li circonda. Ma scopriremo anche che la questione non finisce lì.
Vedremo che quando la questione viene esaminata in dettaglio, si notano chiaramente due
punti in cui è necessario andare oltre la sola idea che non dovremmo considerare gli
animali non umani come meri oggetti.
Il primo di questi punti consiste nel fatto che non solo non abbiamo ragioni per rispettare
unicamente gli esseri umani ma non abbiamo ragioni reali e giustificabili, neanche per
considerare che gli interessi degli esseri umani siano più importanti di quelli degli animali.
Possiamo rispettare fino a un certo punto gli animali non umani al momento che
accettiamo di trattarli comparativamente peggio di come ci comporteremo con gli esseri
umani, anche quando gli uni e gli altri abbiano interessi con il medesimo peso (cioè,
quanto sia importante che gli interessi vengano soddisfatti per ciascuna delle due parti).
Vedremo che tale posizione, che è stata definita specismo, crolla quando si esaminano le
argomentazioni a favore e contro.
Il secondo punto che tratteremo qui, sarà il contrasto tra, il rispetto per gli interessi degli
animali non umani e l’etica ambientale. Detto contrasto, è dovuto al fatto, come si
argomenterà qui, che gli animali non umani non sono una parte dell’ambiente attorno
all’uomo, bensì individui, che, come noi, hanno la capacità di soffrire e provare piacere.
Comunemente si identifica la difesa degli interessi degli animali non umani con le posizioni
di carattere ecologista, ma vedremo che quello che queste posizioni difendono, è
radicalmente distinto e che di fatto, nella pratica, sono proposte opposte.
2. Doveri positivi e negativi: solo verso gli esseri umani?
Gli animali non umani sono utilizzati quotidianamente, in forma sistematica e
istituzionalizzata, come cose a nostra disposizione per molteplici fini. Questi vanno
dall’intrattenimento, all’uso nei laboratori, alla produzione di vestiario e specialmente di
prodotti di tipo culinario-alimentare. Questo è qualcosa che ha coinvolto la maggior parte
degli esseri umani e raramente risulta essere messo in discussione.
Ugualmente, la maggior parte degli esseri umani riconoscono che c’è una chiara differenza
nel nostro atteggiamento positivo verso gli altri: si ritiene comunemente che aiutare il
prossimo sia lodevole e forse obbligatorio. Ma se crede che il “prossimo” è costituito
esclusivamente dagli esseri umani. E’ dato per scontato che non abbiamo alcun motivo di
agire in questo modo nei confronti degli animali non umani. Questo è messo in campo per
il fatto che, non poche volte, la preoccupazione per la sorte degli animali non umani è
vista di mal’occhio e riceve molte critiche. Chi si dedica all’attivismo a favore degli animali
non umani sono spesso oggetto di rimproveri per non dedicare tali sforzi ad aiutare gli
esseri umani. Di fatto, se lo sforzo impiegato al fine di aiutare gli animali non umani fosse
usato solo per la ricerca del proprio piacere o di beneficiare se stessi, nessuno si sarebbe
prodigato in questi rimproveri.
In questo capitolo spiegherò come l’idea che gli esseri umani debbano essere l’unico
oggetto della nostra considerazione, rispetto alle nostre azioni, tanto in negativo (quello
che possiamo fare contro alcuni) come in positivo ( quello che possiamo fare in favore di
altri), debba essere rifiutata. Per questo, la struttura dell’argomentazione che si esporrà
qui, procederà come segue: le sezioni 1 e 2 di questo testo hanno già presentato quali
sono i problemi in questione. Nella sezione seguente, la 3, si presenteranno le ragioni a
favore del rifiuto dell’idea che gli interessi degli esseri umani debbano essere prioritari su
quelli degli altri animali, e si sosterrà che questa posizione è un esempio dell’attitudine
chiamata “specismo”, ovvero, la discriminazione di chi non appartiene ad una certa
specie1. Nella sezione 4, si argomenterà che la cosa rilevante per avere rispetto non è
altra cosa che la capacità di soffrire e provar piacere. Nella sezione 5, si dirà che non
abbiamo ragioni per considerare che solo gli esseri umani hanno la capacità di soffrire e
provar piacere. Nella sezione 6 si indicherà perché è criticabile l’idea che gli animali non
umani possano soffrire e gioire meno degli umani. A sua volta, nella sezione 7 si affermerà
che possono soffrire e provar piacere solo gli animali (umani e non umani). Nella sezione 8
vedremo perché gli approcci ambientalista ed ecologista sono criticabili alla luce del rifiuto
dello specismo. Dopo, nella sezione 9 si esporranno le conseguenze che derivano da
quanto detto sopra rispetto a quello che dovremmo smettere di fare e saranno collegate
fondamentalmente con il nostro uso degli animali non umani. Nella sezione 10 e 11
vedremo invece quali sono le conseguenze rispetto a quello che dovremo iniziare a fare
per gli animali. Queste si riferiranno alla nostra possibilità di aiutare gli animali non umani
nei casi in cui non siano presenti danni causati dall’azione umana. Infine, la sezione 12,
conclude con alcune riflessioni circa l’attenzione che dovremmo mostrare verso questo
problema.
3. Perche’ dobbiamo rifiutare lo specismo
Come già detto sopra, la maggior parte degli esseri umani ritiene ovvio che gli altri animali
non debbano essere rispettati come i membri della propria stessa specie ma, nella maggior
parte dei casi, non vengono presentati argomenti in difesa di questa posizione. Questo è
normale, poiché, un’idea è difesa con argomenti validi, quando si considera criticabile o
soggetta a controversie, ma non quando si pensa che sia chiara ed evidente per tutto il
mondo. Questa posizione –sostenuta ad esempio da Diamond (1995) o Posner (2004)–
possiamo chiamarla “definizionale”, perché assume per definizione l’idea che gli esseri
umani siano più importanti di tutto il resto.
Ci sono altri casi nei quali queste posizioni sono sostenute in base a ragioni oltre ogni
comprovazione, come quando si sostiene che solo gli umani hanno un anima o si dice che
occupano un posto superiore nell’ordine delle cose –come hanno affermato e difeso
Fernàndez-Creuhet (1996); Reichmann (2000) o Machan (2004)–. In realtà, tali
argomentazioni finiscono per essere riformulazioni della posizione definizionale per la
seguente ragione: questa posizione assume che gli esseri umani soddisfino certi criteri che
implicano necessariamente, in modo automatico, che i suoi interessi siano più importanti
di quelli del resto. Tuttavia, non ci sono ragioni che giustifichino questo pensiero e che
siano le basi, suscettibili di comprovazione, del fatto che tali criteri esistano.
Semplicemente, assumono che è così, come assumono che solo gli esseri umani li
soddisfino. Così, come nel caso della posizione definizionale, semplicemente si suppone (i)
che solo gli umani soddisfino tali criteri e (ii) che soddisfare tali criteri implica
automaticamente far parte del “ gruppo degli eletti”.
Ciò nonostante, questi non sono gli unici modi in cui la priorità del diritto umana è stata
difesa, ma è normale che questa idea si mantenga, esponendo che gli umani posseggono
una capacità cognitiva (o altra capacità relazionata con questa, come la capacità di
esprimersi con la parola) maggiore di quella degli altri animali. Questi argomenti sono stati
usati abitualmente – per esempio, da Descartes (1930 [1637]), Leahy (1991), Ferry (1992)
o Scruton (1996)–. Malgrado questo, non sono esatti. Se effettivamente avere una
capacità cognitiva maggiore facesse che i nostri interessi contassero più che quelli del
resto, la maggior parte dell’umanità dovrebbe subordinare i suoi interessi proprio a quelli
della minoranza costituita da geni. Tuttavia, l’idea che alcuni di noi possano essere
sacrificati in beneficio di un Einstein o un Aristotele, probabilmente appare difficilmente
accettabile alla maggioranza. Inoltre, è interessante tenere in considerazione che c’è un
gran numero di esseri umani la cui capacità cognitiva non sono quelle che assumono i
difensori della “non considerazione” degli animali non umani. Questo è il caso dei bambini
o degli adulti con profonde deficienze intellettuali funzionali. Se la non considerazione (e lo
sfruttamento) degli animali non umani è giustificato dalla mancanza di alcune competenze
intellettuali, lo stesso varrà anche per tutti quegli esseri umani le cui capacità cognitive,
non dimentichiamo, sono spesso nettamente inferiori a quelle di molti animali di altre
specie.
Altre volte si afferma invece che gli esseri umani devono essere rispettati al di sopra degli
altri animali, perché manifestano alcune relazioni emozionali di simpatia o solidarietà tra di
essi, –come Whewell (1852, p. 223), Scanlon (1998, pp. 184-185) o Petrinovich (1999)–.
Oppure, perché ci troviamo in una posizione di potere da tempo prima degli altri animali –
come ha sostenuto Narveson (1977) e Goldman (2001)–. Tuttavia, questo argomento, che
potrebbe essere ulteriormente ampliato per giustificare il razzismo e altre discriminazioni
che si verificano tra gli esseri umani, è discutibile per lo stesso motivo di cui sopra: non
tutti gli esseri umani manifestano simpatia e solidarietà verso gli altri, ne tutti le ricevono
dagli altri. Secondo questo argomento, si giustifica la non considerazione e lo
sfruttamento, lo stesso vale nel caso dei rapporti di potere. Se queste argomentazioni ci
danno legittimità a calpestare i deboli, giustificheranno anche ogni forma di sfruttamento
tra gli esseri umani (e questo, ovviamente, occorre anche a noi stessi, in quanto possiamo
essere le vittime di questo sfruttamento).
Tutto questo può portarci a rifiutare che qualsiasi di questi argomenti possano avere
successo ed è importante notare che questi argomenti ci danno anche qualche traccia
maggiore sui motivi per cui la difesa della non considerazione degli animali, sia discutibile.
Se rifiutiamo che qualcuno possa essere privato della piena considerazione perchè non
soddisfa certi criteri, non potremmo quindi essere d’accordo che tali criteri possano essere
moralmente accettabili. A sostegno di ciò, si può considerare anche un argomento distinto:
questo indica che, se due individui sono suscettibili di beneficiare o di essere danneggiati
dalle azioni degli altri, il fatto che questi posseggano un certo tipo di attività cognitiva o
non mantengano certe relazioni non dovrebbe essere un motivo per non considerarli allo
stesso modo. In conformità a questo, quello che deve essere rilevante, al momento che
rispettiamo qualcuno, è semplicemente, quello che è anche rilevante perché qualcuno si
possa vedere danneggiato o beneficiato da quello che facciamo.
In definitiva, gli argomenti per non considerare con tutta l’attenzione gli animali non umani
sono discutibili. Quello che questo suppone non si limita solo al non avere ragioni per non
considerare moralmente gli animali, ma implica anche che non abbiamo ragione per
considerarli in misura minore degli esseri umani. Le posizioni che difendono la supremazia
degli interessi degli esseri umani, dovranno per tanto essere rifiutate come discriminatorie
e ingiustificate. Saranno quindi posizioni speciste, vale a dire, che stabiliscono una
discriminazione in base all’appartenenza ad una o all’altra specie.
4. Perche’, per essere considerati, e’ rilevante la capacita’ di avere
esperienze positive e negative
Abbiamo visto una serie di ragioni che non risultano rilevanti al fine di rispettare qualcuno,
cioè, di prendere in considerazione il modo in cui si possa beneficiarlo o danneggiarlo.
Quello che questo suppone è che dobbiamo considerare moralmente tutti gli esseri con la
capacità di avere esperienze positive e negative. Spiegherò di seguito le ragioni per
sostenere questo, con un esempio.
Immaginiamo una vita totalmente incosciente, pensiamo, per esempio, a quanto potrebbe
succedere se avessimo un incidente e perdessimo per sempre la capacità di avere
esperienze di ogni genere, anche se i nostri corpi continuassero ad essere mantenuti in
vita. La maggior parte delle persone penserebbe che una tale vita sia inutile, che in questo
caso, quello che continua a vivere sia il nostro corpo, ma non noi, noi come tali saremmo
scomparsi irrimediabilmente.
Perché pensiamo questo? Perché la vita ha valore per quello che ci succede durante il suo
arco di tempo, una vita in cui succedono cose positive è una vita di valore che per noi è
utile vivere. Questo è il motivo per il quale la morte ci fa male, perché ci fa smettere di
vivere le cose positive che ci possono accadere nella vita. Può anche sussistere il caso
contrario: immaginiamo per esempio, una vita soffrendo tormenti, la vita in una camera di
tortura, senza alcun godimento e solo una terribile sofferenza. Tale vita sarebbe orribile,
potremmo considerare che sia meglio non vivere che vivere in questo modo. Sarebbe
pertanto una vita con un valore negativo.
Ugualmente, una vita senza nessun tipo di esperienza, una vita in uno stato di incoscienza
totale, come nell’esempio che ho citato sopra, è una vita che non ha cose positive ne cose
negative per cui vivere. Non è buono ne cattivo vivere una vita così, semplicemente non
ha nessun valore, ne positivo, ne negativo, come se vivessimo tutta la nostra vita sotto
l’effetto di un potentissimo sonnifero che impedisce sempre il nostro risveglio e che non
potessimo nemmeno sognare. Quando riflettiamo su questo, vediamo che vivere questa
vita sarebbe realmente come non vivere nessuna vita in assoluto.
Quello che questo ci mostra è che il mero fatto di esser vivi non è qualcosa che ha qualche
valore. Quello che ha valore sono le esperienze che abbiamo, tutte quello che ci succede
lungo la nostra vita, che è quello che fa la nostra vita come tale e che la rende preziosa.
Abbiamo interessi e necessità perché abbiamo esperienze, non per il mero fatto di essere
vivi.
Questo è il motivo per il quale essere vivo non risulta moralmente rilevante in se: lo è solo
per le esperienze che possiamo vivere. Se non potessimo mai avere esperienze, se
perdessimo irrimediabilmente la coscienza, come nell’esempio del primo paragrafo, per noi
sarebbe totalmente irrilevante quello che accade al nostro corpo, non potremmo essere
danneggiati o beneficiati, il motivo è che il nostro corpo verrebbe ad essere come un
guscio vuoto, senza che nessuno lo viva, quindi, senza che nessuno sia beneficiato o
danneggiato. Così, si può presumere che il rilevante, al momento di considerare
moralmente qualcuno, è la capacità di avere esperienze positive e negative di qualsiasi
tipo, questo è ciò che ci permette di essere danneggiati o beneficiati nel senso rigoroso del
termine. Possiamo dire per esempio, che un apparecchio si è danneggiato se non funziona
bene, o che la diffusione di una idea è beneficiata dal dibattito, però, nel senso più basico
del termine, si beneficia o si nuoce a qualcuno quando lo influenziamo in modo tale che ha
o può avere una esperienza positiva o negativa.
Questa è la ragione per la quale a noi animali, con la capacità di sentire, cioè, di avere
esperienze, ci possono accadere fatti negativi e positivi, in altre parole, possiamo provar
piacere e sofferenza, per tanto abbiamo interesse e necessità di essere rispettati. In
cambio, quando non è presente tale capacità (come nel caso dei minerali o dei vegetali),
non è possibile che esista alcun individuo che abbia interesse a rispettare e che può essere
di seguito beneficiato o danneggiato come lo sono gli esseri che possono provare
esperienze positive e negative. Anche se (come nel caso di piante, funghi o batteri) sono
esseri vivi, questi hanno una vita che nessuno vive e che non può avere esperienze,
esattamente una vita come ho descritto nel primo paragrafo. Questi esseri vivono senza
alcuna esperienza, sono vite che non hanno valore positivo ( perché nessuno di loro
sperimenta cose positive) o negativo (perché tantomeno c’è nessuno tra questi che
sperimenta cose negative)
5. Non solo gli esseri umani sono senzienti
A questo punto, tuttavia, non sono mancati quelli che, contrariamente a quanto il senso
comune ci dice, hanno sostenuto che solo gli esseri umani sono esseri senzienti e che gli
altri animali non lo sono. Per difendere tale idea è stato affermato che possiamo sapere se
gli esseri umani hanno esperienze perché lo possono comunicare mediante il linguaggio e
che questo non succede negli altri animali. Per questo motivo, i sostenitori di questa idea,
concludono dicendo di avere seri dubbi che gli animali non umani possono avere
esperienze. Secondo questa visione delle cose, sarebbero come dei robot che agiscono
inconsciamente, anche se il loro comportamento a volte ci ricorda quello umano.
Questa posizione si scontra tuttavia con le prove e argomenti a disposizione a tal
proposito: non serve solo che il senso comune ci dica che gli animali non umani possono
avere esperienze potendo soffrire e provare piacere, ma è anche la spiegazione più
plausibile alla luce degli elementi di prova a nostra disposizione. Questo si deve a vari
motivi.
In primo luogo un gran numero di animali agisce in modo che risulta molto difficile
spiegare se non assumendo che sono coscienti. Gli animali manifestano comportamenti
molto complessi che risulterebbe enormemente sorprendente portare avanti se fossero
automi e che, in cambio, sono facilmente spiegabili e predicibili se assumiamo che hanno
esperienze che possono essere positive o negative – autori classici, che hanno trattato
questa questione sono stati Griffin (1992) e Dawkins (1993).
Ugualmente, questo va in linea con la fisiologia che hanno gli animali: il motivo per il quale
possiamo avere esperienze positive e negative è che il nostro organismo possiede una
struttura che rende possibile tutto ciò. Tale struttura è il nostro sistema nervoso centrale.
Questo è quello che ci permette di percepire quella informazione che ci trasmette il nostro
senso e possiamo quindi codificarla perché si converta in esperienza. Dato che molti altri
animali, oltre all’essere umano hanno un sistema nervoso centrale, non c’è ragione per
considerare che solo questi ultimi possano avere esperienza. Si osservi che questo, non
solo succede nel caso di animali molto simili a noi: i vertebrati e la maggioranza delle
specie esistenti di invertebrati hanno un sistema nervoso centralizzato – su questo
argomento si può vedere il lavor di Smith (1991), Chandroo et al. (2004) o Sneddon
(2004).
Finalmente si deve dire che il fatto che abbiamo esperienze negative e positive non è
dovuto alla casualità, succede perché è evolutivamente utile. Il possesso della coscienza si
è mantenuto lungo la storia evolutiva perché facilita la sopravvivenza degli esseri dotati di
questa e la trasmissione dei suoi geni alle generazioni successive. La ragione alla base di
questo è che le esperienze, sia negative che positive, motivano gli esseri che la
posseggono a comportarsi in un modo o in un altro e questo serve per evitare quello che
porta a esperienze negative e cercare quello che porta esperienze positive. E’ per questo
che risulta evolutivamente assurdo che esseri che non hanno la capacità di muoversi,
come i vegetali, possano possedere esperienza e che per lo stesso motivo non ci sembra
logico che solo gli esseri umani la abbiano. Molti altri animali possono agire motivatamente
per esperienza e sarebbe evolutivamente strano che la coscienza non avesse fatto la sua
comparsa nella storia evolutiva fino giusto al momento che gli esseri umani cominciarono
ad esistere.
La considerazione di tutti questi argomenti porta a concludere che l’idea che gli esseri
umani sono gli unici animali che possono sentire, gli unici che possono soffrire o provar
piacere, non risulta ragionevole –si veda sopra questo De Grazia (1996, capitolo 5) o Allen
& Bekoff (1997)–. Al contrario, si deve considerare che tutti gli animali che posseggono un
sistema nervoso centralizzato con un minimo di complessità sono soggetti ad avere
esperienze. Per tanto, in base agli argomenti presentati sopra, tutti questi devono essere
rispettati.
6. Perche’ la sofferenza e lo sfruttamento degli animali non umani non e’
minore di quello che possono sentire gli esseri umani
Molte volte si afferma che se anche gli animali non umani possono soffrire e provar
piacere, la sua capacità di farlo è imcomparabilmente minore di quella degli esseri umani.
Questa ipotesi, nonostante sia ritenuta comune è molto discutibile.
Dobbiamo tenere in considerazione:
(1) In primo luogo non esistono evidenze fisiologiche chiare sulle quali basare l’idea che il
dolore o il piacere fisico che può sperimentare un essere umano sia maggiore di quello che
possono provare gli altri animali.
(2) In secondo luogo, va notato che non abbiamo motivi per asserire che la capacità di
sentire dolore e piacere fisico che possediamo noi esseri umani sia minore della capacità
che abbiamo di sentire la sofferenza o il piacere psicologico. Nella nostra vita possiamo
sperimentare molti piaceri puramente intellettuali, ma rinunceremo mai al nostro piacere
fisico solo per aumentare tali piaceri intellettuali? Quasi sicuramente no. Ugualmente, se
anche possiamo patire enormi sofferenze psicologiche non dobbiamo perdere di vista che
possiamo soffrire anche immensi patimenti fisici che non sono certo minori dei precedenti.
Chiunque sia passato per qualche malattia dolorosa sa questo molto bene.
Inoltre, è certamente vero che ci sono alcune situazioni in cui se si possiede un certo
grado di intelligenza si soffre di più. Questo accade, per esempio, quando ci aspettiamo di
subire un danno in futuro. Ma non dobbiamo perdere di vista che in molti casi accade
esattamente l’opposto: il fatto di non possedere un certo grado di intelligenza fa che molti
esseri soffrano molto di più. Poniamo un esempio: un animale intrappolato che viene
liberato subito non può comprendere la sua situazione, crede che la sua cattura sia
definitiva, e, probabilmente quello che aspetta è la morte. In questo modo, soffrirà
immensamente più che a chiunque potessimo spiegare che la sua cattura è solo
temporanea.
7. Solo gli animali sono senzienti
D’altra parte, si afferma a volte, che non solo gli esseri umani ma anche gli altri esseri vivi,
per esempio le piante, possono soffrire e provar piacere. Stando così le cose, non
saremmo tenuti a rispettare solo gli animali ma anche le piante. Anche se, quello che di
solito cerca, chi fa queste affermazioni, non è rispettare le piante, ma giustificare l’uso di
animali.
Per esaminare questa idea dobbiamo considerare lo stesso argomento che abbiamo
considerato nella sezione 5. Lì abbiamo visto che disponiamo di tre criteri per sapere se un
essere è senziente e si è verificato che nessun essere vivo che non sia un animale lo è.
Rispetto ai criteri di comportamento, troviamo che né piante o altri organismi quali funghi,
li soddisfano, contrariamente a quanto accade nel caso degli animali. Nessuno di tali
organismi manifesta gli schemi di comportamento che possiamo distinguere nel caso degli
animali quando questi sono negativamente o positivamente influenzati. Questo può
portarci a presumere che gli animali e non gli altri esseri viventi, posseggano la capacità
alla quale ci stiamo riferendo. Solo loro sono capaci di sviluppare comportamenti
complessi.
Malgrado questo, l’osservazione del comportamento non è determinante, in quanto ci
potrebbero essere degli esseri che non esprimono un comportamento complesso ma che,
tuttavia, possono avere esperienze. Per questo è necessario esaminare che succede nel
caso del criterio fisiologico: da quello che succede rispetto a questo criterio, possiamo
arrivare a conclusioni molto più significative e di fatto sembra che confermino quello che si
è detto nel punto anteriore. Come già ho segnalato, noi animali siamo capaci di
sperimentare sofferenza e piacere perchè abbiamo una struttura fisica localizzata nel
nostro organismo che lo rende possibile. Quando questa base fisica non è presente o si
trova in uno stato difettoso scompare la possibilità di avere tali esperienze. Sappiamo che
questo può succeder se il nostro sistema nervoso è danneggiato o si danneggia. Sappiamo
anche che se questo succede al nostro cervello possiamo perdere tutta la capacità di
sperimentare qualsiasi cosa, senza tale base fisica, le esperienze positive o negative non
possono avere luogo. Questo è quello che accade nel caso delle piante ( o altri esseri vivi
come funghi, protisti, batteri, o arcobatteri) , questi organismi non hanno nessuna
struttura fisica che gli dia la capacità di avere esperienze positive e negative. Non hanno
nessuna struttura simile o assimilabile ad un cervello e sistema nervoso centralizzato degli
animali. Inoltre, non è possibile trovare in loro qualsiasi altra base fisica analoga al sistema
nervoso centralizzato che potesse svolgere il ruolo che svolge negli animali: mancano della
struttura materiale che è necessaria per consentire che l’essere che lo possiede
esperimenti ciò che gli succede. Se dopo tutto, proseguiamo definendo che le piante e altri
organismi vivi possono avere tale capacità senza la presenza di una struttura fisica che lo
renda possibile, saremo noi che dovremo dimostrare che questo è così. Se diciamo questo,
cercaremo di affermare l’esistenza di un fenomeno B sopra la base di un fenomeno A,
quando tutte le condizioni che abbiamo visto che risultano indispensabili perché sia dato il
fenomeno A sono assenti. Non possiamo accettare questa idea a meno che non
dimostriamo la validità della posizione mistica che consiste nel credere che l’esistenza di
una base fisica non è necessaria perchè la coscienza esista (il che andrebbe contro tutte le
prove disponibili).
Finalmente, nel caso della logica dell’evoluzione, le conclusione che possiamo dedurre
vanno nello stesso senso: come detto prima l’esistenza delle esperienze positive e negative
si basa sulla sua utilità. Le esperienze positive rafforzano quelle attitudini che promuovono
la possibilità che i nostri geni persistano attraverso le nuove generazioni, mentre quelle
negative inibiscono quelle che renderebbero più difficile tale trasmissione genetica. Tali
strumenti non sarebbero stati sviluppati se non avessero avuto un fine, ad esempio, in un
mondo in cui non esiste ciò che ci permette di avere l’esperienza dell’udito non ha senso
che un individuo abbia tale senso. Nello stesso modo, il dolore e il piacere costituiscono
meccanismi che determinati individui hanno per incoraggiare a ricercare o evitare ciò che
provoca tali sensazioni, ad esempio, il dolore che sentiamo quando ci scottiamo col fuoco
o con altre cose che scottano. Gli animali hanno generalmente la capacità di muoversi in
modo che il possesso di esperienze positive o negative costituisca uno strumento
eccellente per la loro sopravvivenza. Infatti, una pianta non può muoversi, quindi, se le
piante soffrissero – per esempio, bruciandosi – sarebbe inutilmente, perché non possono
fare nulla (gli animali possono sfuggire ad un incendio, gli alberi no). Il fatto che le piante
soffrano avrebbe senso come se avessero le ali per volare nonostante la loro vita sia
fissata alla terra rendendogli quindi impossibile prendere il volo e similmente sarebbe nel
caso di altri esseri vivi come i funghi.
D’altra parte questo argomento non entra in gioco nel caso degli altri esseri vivi che non
sono animali ma che comunque si muovono, come fanno tutta una serie di microrganismi.
In questo caso la risposta da dare sarà che lasciando da parte le condizioni fisiologiche già
osservate, si tratta di esseri la cui organizzazione è molto meno complessa di quella di
esseri coscienti; come conseguenza, i loro comportamenti sono molto semplici, in modo da
non necessitare nessun controllo di un meccanismo cosciente.
8. L’opposizione tra l’ecologismo e la difesa degli animali
Abbiamo visto le ragioni per le quali dobbiamo avere una considerazione morale totale
degli animali senzienti. La novità di questa posizione fa che molta gente, non familiarizzata
con l’argomento sopra esposto, possa pensare che questa è una posizione di carattere
ecologista o somigliante a questa. Tuttavia questa è una grande confusione. Come
vedremo, le due posizioni sono opposte sia per quanto riguarda i principi su cui si basano
sia per le conseguenze che prevedono. Mentre i critici dello specismo si concentrano nella
capacità di soffrire e provare piacere, gli studiosi di etica ambientale danno valore
intrinseco alle specie2 o all’ecosistema congiunto, come succede nel caso della posizione
denominata “olistica” –come ha sostenuto Callicott (1989)–3, o a tutti gli esseri viventi
come si ha nella posizione “biocentrista” – che hanno difeso teorici come Goodpaster
(1978) o Taylor (1986)–. Di seguito vedremo che abbiamo le ragioni per rifiutare tutte
queste posizioni.
Abbiamo visto già sopra, che esistono argomenti forti per concludere che il criterio per
essere rispettato deve essere la possibilità di avere esperienze positive o negative.
Abbiamo verificato quindi che ci sono motivi per rifiutare l’idea che il mero fatto di essere
vivo sia un fatto prezioso in se. Queste stesse ragioni sono quelle che portano al rifiuto del
biocentrismo. Come abbiamo visto, questa posizione non appoggia su un criterio
moralmente rilevante quando si parla di essere danneggiato o beneficiato e, in linea con
questo, si presenta con presunti conflitti di interesse che sono di difficili trattamento e
accettazione. Questo accade in tutti quei casi nei quali la possibilità che alcuni esseri
vivano impedisce che altri lo facciano. Il rispetto per tutte le forme di vita porterà ad
adottare soluzioni enormemente problematiche e per quelli che accettano gli altri criteri
(come la necessità di rispettare gli esseri con la capacità di soffrire e provar piacere)
risulteranno inaccettabili. Pensiamo a quello che accade nel caso del conflitto di interessi,
in modo continuo, tra i microrganismi e altre forme di vita dotate della possibilità di
provare benessere (come nel caso di malattie date da infezioni batteriche): una posizione
biocentrica ci porterebbe per far pendere l’ago della bilancia verso un impero di batteri e
altri microrganismi, a scapito di altre forme di vita. Dobbiamo ricordare che, se il criterio
con cui ci orientiamo è quello di essere vivi, allora in questi casi di conflitto mancherà
completamente un modello di scelta tra l’una e le altre vite. Se scegliamo di salvare la vita
dell’animale, è che siamo guidati da altri principi diversi da quelli del semplice rispetto per
la vita in quanto tale, in modo che, a rigor di termini, quello che stiamo facendo è adottare
un diverso approccio. Non sarà un approccio biocentrista dato che non prenderà la vita
come il criterio per la considerabilità morale, ma solo come una vita tra le altre, staremo
quindi passando a sostenere una posizione di carattere pluralista, dove una vita è solo una
in più tra le altre4.
Questo ci porta a un altro corollario del biocentrismo che risulterà difficilmente
ammissibile: il fatto che ci nega il possesso della nostra stessa vita. Se una vita è qualcosa
di valore per se stessa, al di fuori della capacità di provar piacere o sofferenza di chi la
vive, allora il suo valore è indipendente dalla nostra opinione come essere che la stiamo
vivendo. Il suicidio dovrà essere, così, condannato perchè si assume come forma di
omicidio. Ugualmente potranno essere censurate tutte le pratiche che possono supponere
un danno alla nostra vita (dal consumo di cibo poco salutare, alla pratica di sport estremi).
Questa conclusione è enormemente controintuitiva, e il motivo è che suppone una non
considerazione per i nostri interessi.
Per questa ragione, gli autori che in principio hanno simpatizzato con il biocentrismo
hanno finito optando per una posizione distinta che combina il biocentrismo con una
posizione antropocentrica, subordinandolo quindi a questa –si veda per esempio la
posizione difesa da Attfield (1987, p. 57) o Wenz (1998, p. 291)–. Così, si stabilisce che si
rispetti gli esseri viventi, eccetto quando si abbia un interesse umano minimamente
significativo che possa essere frustrato da questo. Questa posizione dovrà essere rifiutata
alla luce di quello che abbiamo visto nelle sezioni precedenti.
Del resto, ci sono ragioni anche per respingere gli approcci olistici. Per questo l’importante
non è la soddisfazione degli interessi degli individui che vivono nella natura, ma la stabilità
e la continuità dell’ecosistema nel quale questi vivono, e, similmente, quello che
dovremmo vedere come un male non sarà il danno che soffrono gli animali, ma
unicamente che si vedano influenzati gli ecosistemi o la conservazione delle specie.
Questo suppone che l’accettazione di questo metodo va ad avere conseguenze che, come
nel caso del biocentrismo, vanno a essere molto difficili da accettare. Conforme a questa
posizione, dovremmo pro,muovere il sacrificio in massa degli individui che vivono in un
certo ecosistema (chiaramente, includendo noi stessi) quando questo va a beneficio della
sua conservazione. Se questo risulta difficilmente accettabile nella misura in cui quelli
influenzati siamo noi,possiamo difenderlo nel caso di altri animali solo se manteniamo un
punto di vista specista.
Per questa ragione, la gran maggioranza dei teorici che dicono di sostenere una posizione
olista procedono nello stesso modo dei così detti biocentristi, quello che realmente fanno è
combinare l’olismo con un approccio specista che è quello a cui danno realmente la
priorità –si veda per esempio lì approccio di Callicott (1990) o Varner (1991, p. 79)–. Non
giustificano il sacrificio degli esseri umani per motivi ecologisti pero, giustificano quello
degli animali non umani. Date le argomentazioni di cui sopra per respingere lo specismo
visto, ne consegue che una tale posizione è inaccettabile5.
Di fatto, è interessante tenere in considerazione quello che succede se si abbandonano le
inconsistenze o le subordinazioni allo specismo di questi principi: i casi in cui questo
succede sono pochi, risultano eccezioni, però sono enormemente rappresentativi.
Si consideri la posizione che ha definito il teorico ecologista Linkola (2009), lui, al contrario
della maggioranza dei teorici ambientalisti ha mantenuto una posizione consistente,
centrata nei principi ambientalisti e non l’ha subordinata all’approcci antropocentrici. In
linea con questo, si è vista con approvazione la morte in massa di esseri umani con fine
ambientale: la maggioranza di noi rifiuta tale posizione, ma è importante tener presente
che potremmo farlo solo dopo aver acquisito un punto di vista non specista, se rifiutiamo
anche che gli animali non umani possano subire questa sorte per il bene de la
conservazione di certe specie o equilibri ambientali.
9. Conseguenze pratiche i: abbandono dell’uso degli animali non umani
Quello che abbiamo visto dimostra che dobbiamo considerare moralmente e in modo
completo gli animali non umani. Questo ha delle conseguenze molto importanti. E’ stato
stimato che attualmente possono morire tra mille e tremila miliardi di animali ogni anno
per mano umana, con il fine di soddisfare la domanda di tutta una serie di beni e servizi.
La maggior parte di questi muore per essere consumato in ambito culinario-alimentare,
per essere usato come cibo6. Molti altri muoiono per la produzione di vestiario, per testare
prodotti o per altri esperimenti o per l’intrattenimento, nessuno di questi usi è realmente
necessario7. E’ interessante notare qualcosa comunemente dimenticato: per gli stessi fini,
per cui attualmente si utilizzano gli animali non umani, potremmo impiegare , gli esseri
umani. Di fatto, così è successo nel passato in tutta una serie di casi (anche, se
raramente, alcuni sono stati uccisi, come la maggior parte degli animali, per essere
mangiati). Tuttavia, oggi, la maggior parte di noi considera questo ripugnante, nonostante
quanto possa essere utile, non accetteremmo mai l’impiego degli esseri umani per tale
uso. La questione, tuttavia, alla luce di quello che abbiamo visto fino a qui è che
disponiamo di ragioni non solo per non mantenere questa abitudine nel caso degli esseri
umani ma anche per gli altri animali senzienti.
Questo suppone che non possiamo continuare ad accettare l’uso degli animali non umani
come risorsa, non si tratta solo di trattare gli animali che mangiamo in altro modo,in
maniera più compassionevole, risparmiandoli un po’ di sofferenza. Se continuassimo in
questa direzione, presteremmo una certa attenzione agli interessi degli animali ma
continueremo tuttavia a discriminarli (nello stesso modo per cui, in passato, l’abolizione
della schiavitù non costituì la fine di pratiche profondamente razziste). Gli argomenti che
abbiamo visto sopra, mostrano che tale discriminazione non è accettabile, non può esserlo
pertanto, neanche lo sfruttamento derivato da questa, anche se limiamo alcuno dei sui
spigoli più dolorosi. Il problema della schiavitù infantile non si risolve semplicemente col
migliorare le condizioni nelle quali i bambini sono schiavi, lo stesso è con l’uso degli
animali non umani come schiavi al nostro servizio8.
Quindi dobbiamo assumere uno stile di vita che prescinde dall’uso di animali per
abbigliamento, calzature, alimenti, intrattenimento e negli altri settori in cui oggi sono
impiegati come risorse9.
10. Conseguenze pratiche ii: agire in favore degli animali non umani
Al punto precedente ho detto quanto sia importante il nostro modo di vivere se vogliamo
smettere di danneggiare gli altri, in concreto, gli animali non umani, tuttavia, se si
considera come agire nei confronti di questi ci sono anche altri aspetti che non dovremmo
perdere di vista. Molti di noi pensano che tener in considerazione gli altri esseri umani, non
significa solamente tentare di non danneggiarli, ma si assume anche che, quando aiutare
gli altri per migliorare la situazione in cui si trovano è nelle nostre capacità, quello che
dobbiamo fare non è disinteressarsi verso questi, ma agire in loro favore.
Ebbene, l’abbandono di un punto di vista specista richiede che questo comportamento non
possa essere mantenuto esclusivamente per l’uomo, la sorte che patiscono gli animali non
umani deve passare ad essere qualcosa che teniamo in considerazione anche se non di
nostra diretta responsabilità. Quello che segue è che non solo dobbiamo fare a meno di
servirci di loro come risorsa, ma dobbiamo anche essere attivi per avere una diminuzione
degli attacchi e incidenti che subiscono – si veda sopra questo Nussbaum (2006).
11. La questione dei comportamenti in relazione agli animali che vivono
in natura
Gli esseri umani intervengo in modo continuo sulla natura, a volte lo fanno per conseguire
fini ambientalisti o ecologisti. Questo succede quando tali interventi tengono come fine la
conservazione di una specie o di una varietà animale o vegetale in una zona determinata.
Oppure, avviene quando si interviene con il fine di mantenere o ristabilire certe biocenosi
o ecosistemi (vale a dire, cercando di ottenere alcune reti di relazioni tra gli esseri viventi
in una determinata zona, o, se si preferisce esprimersi in altro modo, cercare di ottenere
certi equilibri ambientali). Tuttavia, il proposito con il quale si interviene sulla natura è per
soddisfare gli interessi umani. In realtà, quando questi sono messi in discussione si
considerano comunemente prioritari sulle misure per la tutela ambientale (come si è visto
nel caso della subordinazione dell’ olismo e del biocentrismo allo specismo
antropocentrico).
Il rifiuto dello specismo implica il nostro passaggio a vedere questa questione da un punto
di vista completamente diverso da quello che è abituale oggi. In molti casi gli interventi di
carattere antropocentrico, e ecologista, suppone danneggiare significativamente gli animali
non umani ( come quando si programma la morte di numerosi animali per conservare una
certa specie). Questo fa, che da un punto di vista antispecista debbano essere rifiutati10.
D’altra parte, di fatto, gli animali non umani patiscono vari danni nell’ecosistema in cui
vivono. In base a questo, e alla luce di tutto quello detto fino a questo punto, segue che,
se può risultare legittimo intervenire sulla natura con fini antropocentrici e ecologisti, non
ci sono ragioni (a meno che non si assuma una posizione specista) per negare la
legittimità ad un intervento di questo tipo che abbia come fine quello di mitigare o
eliminare alcuni dei danni di cui oggi sono vittime gli animali non umani. Questa idea
risulta scioccante a prima vista per il fatto che comunemente abbiamo una visione
idealizzata di quello che succede nella natura, visione che non ha assolutamente niente a
che vedere con la realtà. Abitualmente si crede che gli animali vivano una vita felice nei
suoi habitat naturali, in condizioni poco meno che paradisiache (in modo che qualsiasi
azione volta a ridurre i danni che loro soffrono sembra assurdo). E’ vero che quando si
inizia a riflettere con calma sul tema, scopriamo che ci sono molti modi in cui gli animali
non umani subiscono gravi danni nel loro ambiente naturale. Sappiamo che in natura gli
animali hanno malattie, fame, freddo o caldo, etc, sappiamo che in molti casi muoiono per
questi motivi. Sappiamo anche che spesso sono vittima di parassiti che gli uccidono e
sappiamo pure che molto spesso muoiono vittime di predatori. Tuttavia, tendiamo a
credere che tutti questi sono danni minori che non cambiano realmente il quadro idilliaco
sopra descritto, secondo il quale la felicità provata dagli animali nella natura supera
enormemente le sofferenze che patiscono. Certamente non è mancato chi ha criticato
seriamente la visione idilliaca della natura, indicando la sua falsità, come per esempio
Darwin (2007 [1860]), Mill (1969 [1874]) o Dawkins (1995). Ma questo riconoscimento
della realtà di ciò che accade in natura è stato ed è ancora chiaramente una minoranza.
In effetti, tale punto di vista è così largamente diffuso per il semplice fatto che non
facciamo un rigoroso esame di ciò che è realmente la situazione in cui si trovano gli
animali. Inoltre, il fatto è che quando pensiamo ad un animale selvaggio, non è raro che
l’immagine che ci appare nella nostra testa sia quella di animali di grosse dimensioni quasi
senza grandi predatori, come i leoni o gli elefanti. Quello che è più rilevante è che
normalmente pensiamo agli adulti che tuttavia costituiscono una minoranza. La maggior
parte degli animali senzienti che viene al mondo vivono una vita cortissima, che non ha
molta felicità ma grandi sofferenze. Questo è dovuto perchè nella storia evolutiva la
determinazione che certe forme di vita si estinguano e altre permangano e si sviluppino
non è dovuta alla loro capacità di essere felici. E non è di per sé (contrariamente a quello
che la gente pensa) che i suoi individui hanno più probabilità di sopravvivere. Al contrario,
le forme di vita che si mantengono, lungo la storia evolutiva sono, semplicemente, quelle
che hanno maggior successo al trasmettere il proprio materiale genetico alle generazioni
future. Di seguito spiegherò le ragioni per le quali questo porta che la sofferenza e la
morte superino in modo devastante la felicità e la vita –per uno sviluppo dettagliato di
questo argomento si vedano i lavori di Ng (1995) e Dawrst (2009)–.
Le popolazioni delle distinte specie di animali raramente si mantengono stabili lungo il
tempo11. A seconda del momento, diminuiscono o aumentano, quello che suppone a sua
volta è che altre specie animali lo facciano di forma inversamente proporzionale. Possiamo
considerare che questo suppone che la sofferenza e la morte esistenti in natura siano
considerevolmente maggiori di quello che sarebbe in una condizione di stabilità, perchè
implica che numerosi animali debbano morire in massa ( di fame, divorati da altri animali,
o per altri motivi) quando una certa popolazione di animali diminuisce. Adesso, il fatto è
che gli animali soffrirebbero questa sorte anche se ci fosse una condizione di stabilità; la
ragione per cui questo accade è proprio che, in generale, è la sofferenza e la morte che
prevalgono in natura e consiste in quanto segue. Perché ci sia una condizione di stabilità
quello che deve succedere è che le popolazioni di animali, sebbene subiscano variazioni,
tendano ad essere numericamente simili a medio termine, cioè, che il numero di individui
adulti di ogni nuova generazione sia, in media, lo stesso del numero della generazione
precedente. Perché questo possa essere così, la strategia riproduttiva più comune, che
mette in pratica la maggior parte degli animali che esistono in natura, consiste nell’avere
una progenie enormemente numerosa con un investimento molto ridotto nella
sopravvivenza di ogni discendente. Quello che questo suppone è che di ogni progenie,
solamente una minima parte sopravviverà, se consideriamo una situazione nella quale tutti
gli individui adulti di una popolazione di animali raggiunge la riproduzione, quello che
succede è che di tutte le uova che pongono o la prole che hanno, solo due individui, in
media, sopravvivono. Tutti gli altri muoiono prima di arrivare ad essere adulti12. Di fatto,
una grande parte di essi muore poco dopo aver iniziato a esistere e essere senziente.
Questi animali muoiono tanto presto che non gli è praticamente possibile tenere alcuna
esperienza positiva. Tuttavia, quello che hanno, sono esperienze di segno opposto. La loro
morte è dovuta, nella maggior parte dei casi, alla fame o al diventare cibo di predatori o
parassiti o altro che gli causa, chiaramente, un enorme sofferenza poiché esser divorato
vivo come morire lentamente di fame è molto doloroso. Quello che questo suppone, in
definitiva, è che nella vita di questi animali hai poco più che una enorme sofferenza.
Questo, come abbiamo visto è la sorte che patiscono la maggior parte degli animali della
maggior parte delle specie. Non dobbiamo perdere di vista che questa strategia
riproduttiva si trova ampliamente estesa nei vertebrati come i pesci, anfibi e rettili, ma è
importante anche in mammiferi e uccelli (si pensi al potenziale riproduttivo di animali come
i topi o i conigli) e, soprattutto, è la generale per gli invertebrati, che costituiscono la
immensa maggioranza degli animali che esistono.
Tutto questo ci porta a vedere come è equivocata l’idea che abbiamo degli animali che
vivono in una natura idilliaca. Al contrario, nella sua gran maggioranza, vivono una vita
terribile nella quale la sofferenza predomina sopra il benessere. Per tanto, la sostituzione
degli attuali interventi sulla natura con fini antropocentrici o ecologisti, per altri orientati a
la difesa degli animali non umani, non può essere rifiutata alludendo all’idea che in natura
tutto, o quasi tutto, è benessere, poiché questa è falsa. Quello che succede è giusto il
contrario: in natura la sofferenza predomina in modo travolgente.
In definitiva, quello che tutto questo porta a concludere è che effettivamente sarebbe
auspicabile esaminare quale possibile forma di aiuto possiamo dare agli animali selvatici.
Un numero crescente di autori ha dato indicazioni su questo, come per esempio Sapontzis
(1984), Olivier (1993), Ng (1995), Bonnardel (1996), Cowen (2003), Fink (2005),
Nussbaum (2006), Horta (2010b) e McMahan (2010a e 2010b). Gran parte di queste
forme di aiuto a questi animali (anche se non tutte) si trovano completamente fuori da
quello che può essere il nostro campo di azione al momento. Ciò nonostante, questo non
deve impedirci di iniziare lo studio dei modi nei quali potremmo farlo nel futuro quando
disporremmo dei mezzi necessari, e a lavorare perché tale futuro sia il meno lontano
possibile. Soprattutto, iniziare a mettere in discussione lo specismo, che è quello che potrà
ottenere in un momento futuro, che tutti questi aspetti possano essere presi seriamente in
considerazione e esaminati.
12. Prendiamo sul serio il vivere in un modo coerente
Qui ho presentato una serie di idee che certamente possono risultare nuove, per esempio
che lo specismo non risulta giustificabile, che i valori ecologisti, che non rispettano gli
interessi degli animali lo siano ancora meno e che questo ci porta a che non sia
giustificabile utilizzare gli animali non umani come risorse e che dobbiamo fare cose
positive in loro aiuto.
Il fatto è che le idee nuove sono spesso oggetto di rifiuto per il mero fatto che sono,
semplicemente, nuove e per il semplice fatto che abbiamo messo in discussione le
credenze sopra esposte, che consideravamo evidenti, perché non abbiamo mai pensato si
potessero mettere in discussione. Oppure, perché ci serve per giustificare pratiche con le
quali ci troviamo bene. Come conseguenza di questo tendiamo a non porre attenzione o a
disprezzare tutte le nuove idee. La questione, tuttavia, è che disprezzare una idea non
significa ribatterla: le idee si ribattono o i sostengono apportando ragioni contro o a difesa
e in questo caso, le ragioni, sono a favore delle idee nuove e contro lo specismo e tutte le
sue implicazioni.
Bibliografia
Allen, Colin & Bekoff, Marc (1997): Species of Mind: The Philosophy and Biology of
Cognitive Ethology, Cambridge, MIT Press.
Attfield, Robin (1987): “Biocentrism, Moral Standing and Moral Significance”, Philosophica,
vol. 39, pp. 47-58.
Bonnardel, Yves (1996): “Contre l’apartheid des espèces: À propos de la prédation et de
l’opposition entre écologie et libération animale”, Les Cahiers Antispécistes, vol. 14,
http://www.cahiers-antispecistes.org/article.php3?id_article=103 [consultato il 15 marzo
2006].
Broome, John (2004): Weighing Lives, Oxford, Oxford University Press.
Callicott, John Baird (1989): In Defense of the Land Ethic: Essays in Environmental
Philosophy, Albany, SUNY Press.
——— (1990): “The Case against Moral Pluralism”, Environmental Ethics, vol. 12, pp. 99-
124.
Chandroo, Kris P.; Duncan, Ian J. H. & Moccia, Richard D. (2004): “Can Fish Suffer?:
Perspectives on Sentience, Pain, Fear, and Stress”, Applied Animal Behavior Science, vol.
86, pp. 225-250.
Cowen, Tyler (2003): “Policing Nature”, Environmental Ethics, vol. 25, pp. 169-182.
Craig, Winston J. & Mangels, Ann Reed (2009): “Position of the American Dietetic
Association: Vegetarian Diets,” Journal of the American Dietetic Association, vol. 109,
1266-1282, http://www.eatright.org/WorkArea/linkit.aspx?LinkIdentifier=id&ItemID=8417
[consultato il 21 ottobre 2010].
Darwin, Charles (2007 [1860]): “Charles Darwin to Asa Gray, May 22nd 1860”, en Francis
Darwin (ed.), The Life and Letters of Charles Darwin, vol. II, Middleton, The Echo
Company, pp. 431-432.
Dawkins, Marian S. (1993): Through Our Eyes Only? The Search for Animal
Consciousness, New York, W. H. Freeman.
Dawkins, Richard (1995): River Out of Eden: A Darwinian View of Life, New York, Basic
Books.
Dawrst, Alan (2009): “The Predominance of Wild-Animal Suffering over Happiness: An
Open Problem”, Essays on Reducing Suffering. http://www.utilitarian-essays.com/wildanimals.
pdf [consultato il 21 novembre 2009].
DeGrazia, David, (1996): Taking Animals Seriously: Mental Life and Moral Status,
Cambridge, Cambridge University Press.
Descartes, René (1930 [1637]): Discours de la méthode, Paris, Vrin.
Diamond, Cora (1995): The Realistic Spirit: Wittgenstein, Philosophy and the Mind,
Cambridge, MIT Press.
FAO – Food and Agriculture Organization of the United Nations (2010a): “Livestock
Primary”, FAO Statistical Database, http://faostat.fao.org/site/569/default.aspx#ancor
[consultato il 26 ottobre 2010].
FAO – Food and Agriculture Organization of the United Nations (2010b): “Global Capture
Production 1950-2008”, Fisheries and Aquaculture Department, Global Statistical
Collections, http://www.fao.org/fishery/statistics/global-capture-production/query/en
[consultato il 26 ottobre 2010].
FAO – Food and Agriculture Organization of the United Nations (2010c): “Global
Aquaculture Production 1950-2008”, Fisheries and Aquaculture Department, Global
Statistical Collections, http://www.fao.org/figis/servlet/TabSelector#lastnodeclicked
[consultato il 26 ottobre 2010].
Felipe, Sônia T. (2009): “Ética, dietas e conceitos”, Pensata Animal: Revista de Direitos dos
Animais, http://www.pensataanimal.net/index.php?
option=com_content&view=article&id=339:etica-dietas-econceitos&
catid=38:soniatfelipe&Itemid=1 [consultato il 15 novembre 2009].
Fernández-Creuhet Navajas, Joaquín (1996): “Antropología al servicio de la bioética: el
humanismo metafísico”, Cuadernos de Bioética, vol. 7, pp. 462-469.
Ferry, Luc (1992): Le nouvel ordre écologique: l’arbre, l’animal et l’homme, Paris, Grasset.
Fink, Charles K. (2005): “The Predation Argument”, Between the Species, vol. 5,
http://cla.calpoly.edu/bts/issue_05/05fink.htm [consultato il 13 dicembre 2009].
Goldman, Michael (2001): “A Trascendental Defense of Speciesim”, Journal of Value
Inquiry, vol. 33, pp. 59-69.
Goodpaster, Kenneth E. (1978): “On Being Morally Considerable”, Journal of Philosophy,
vol. 75, pp. 308-325.
Griffin, Donald. R. (1992): Animal Minds, Chicago, University of Chicago Press.
Hargrove, Eugene C. (1992): “Foundations of Wildlife Protection Attitudes”, en Eugene C.
Hargrove (ed.) The Animal Rights/Environmental Ethics Debate: The Environmental
Perspective, Albany, SUNY Press, pp. 151-183.
Horta, Oscar (2010a): “What Is Speciesism?”, Journal of Agricultural and Environmental
Ethics, vol. 23, pp. 243-266.
———(2010B): “THE ETHICS OF THE ECOLOGY OF FEAR AGAINST THE NONSPECIESIST
PARADIGM: A SHIFT IN THE AIMS OF INTERVENTION IN NATURE”, BETWEEN THE
SPECIES, VOL. 10, PP. 163-187, HTTP://CLA.CALPOLY.EDU/BTS/ISSUE_10/10HORTA.PDF
[CONSULTATO IL 04 OTTOBRE 2010].
Leahy, Michael (1991): Against Liberation: Putting Animals in Perspective, London,
Routledge.
Leopold, Aldo (1966 [1949]): Sand County Almanac, with Essays on Conservation from
Round River, New York, Ballantine Books.
Linkola, Pentti (2009): Can Life Prevail?: A Radical Approach to the Environmental Crisis,
London, Integral Tradition Publishing.
MacArthur, Robert H. & Wilson, Edward O. (1967): The Theory of Island Biogeography,
Princeton, Princeton University Press.
Machan, Tibor (2004): Putting Humans First: Why We Are Nature’s Favorite, Oxford,
Rowman and Littlefield.
McMahan, Jeff (2002): The Ethics of Killing: Problems at the Margins of Life, Oxford,
Oxford University Press.
———(2010a): “The Meat Eaters”, The New York Times, 19 Septiembre,
http://opinionator.blogs.nytimes.com/2010/09/19/the-meat-eaters/ [consultato il 19
settembre 2010].
———(2010b): “A Response”, The New York Times, 28 Septiembre,
http://opinionator.blogs.nytimes.com/2010/09/28/predators-a-response/ [consultato il 29
settembre 2010].
Mill, John Stuart (1969 [1874]): Nature, en su Collected Works, vol. X, London, Routledge
and Kegan Paul, pp. 373-402.
Mood, Alison (2010): “Worse Things Happen at Sea: The Welfare of Wild-Caught Fish”,
Fishcount.org.uk, http://www.fishcount.org.uk/published/standard/fishcountfullrptSR.pdf
[consultato il 18 ottobre 2010].
Mood, Alison & Brooke, Phil (2010): “Estimating the Number of Fish Caught in Global
Fishing Each Year”, Fishcount.org.uk,
http://www.fishcount.org.uk/published/std/fishcountstudy.pdf [consultato il 18 ottobre
2010].
Nagel, Thomas (1970): “Death”, Noûs, vol. 4, pp. 73-80.
Narveson, Jan (1977): “Animal Rights”, Canadian Journal of Philosophy, vol. 7, pp. 161-
178.
Ng, Yew-Kwang (1995): “Towards Welfare Biology: Evolutionary Economics of Animal
Consciousness and Suffering”, Biology and Philosophy, vol. 10, pp. 255-285.
Nussbaum, Martha C. (2006): Frontiers of Justice: Disability, Nationality, Species
Membership, Cambridge, Harvard University Press.
Olivier, David (1993): “Pourquoi je ne suis pas écologiste”. Les Cahiers Antispécistes , vol.
14, http://www.cahiers-antispecistes.org/spip.php?article52 [consultato il 15 marzo 2006].
Petrinovich, Lewis (1999): Darwinian Dominion: Animal Welfare and Human Interests,
Cambridge, MIT Press.
Passmore, John (1980): Man’s Responsibility for Nature: Ecological Problems and Western
Traditions, London, Duckworth.
Posner, Richard (2004): “Animal Rights: Legal, Philosophical and Pragmatical Perspectives,”
en Cass Sunstein & Martha Nussbaum (eds.), Animal Rights: Current Debates and New
Directions, Oxford, Oxford University Press, pp. 51-77.
Reichmann, James (2000): Evolution, Animal ‘Rights’ and the Environment, Washington,
The Catholic University of America Press.
Rolston III, Holmes (1988): Environmental Ethics: Duties to and Values in the Natural
World, Philadelphia, Temple University Press.
Sapontzis, Steve F. (1984): “Predation”, Ethics and Animals, vol. 5, pp. 27-38.
Shelton, Jo-Ann (2004): “Killing Animals that Don’t Fit In: Moral Dimensions of Habitat
Restoration”, Between the Species, vol. 4, pp. 1-21,
http://cla.calpoly.edu/bts/issue_04/04shelton.pdf [consultato il 14 giugno 2010].
Scanlon, Thomas (1998): What We Owe to Each Other, Cambridge, Harvard University
Press.
Scruton, Roger (1996): Animal Rights and Wrongs, London, Metro.
Smith, Jane A. (1991): “A Question of Pain in Invertebrates”, Institute for Laboratory
Animal Research Journal, vol. 33, pp. 25-32.
Sneddon, Lynne U. (2004): “Evolution of Nociception in Vertebrates: Comparative Analysis
of Lower Vertebrates”, Brain Research Reviews, vol. 46, pp. 123-130.
Taylor, Paul (1986): Respect for Nature. Princeton, Princeton University Press.
Varner, Gary (1991): “No Holism without Pluralism”, Environmental Ethics, vol. 13, pp. 175-
179.
Wenz, Peter (1998): Environmental Justice, Albany, SUNY Press.
Whewell, William (1852): Lectures on the History of Moral Philosophy in England, John
Parker, London.
Note
* Traduzione a cura di Michela Pettorali. Pubblicato originalmente in Rodríguez Carreño,
Jimena (ed.), Animales no humanos entre animales humanos, Plaza y Valdés, Madrid,
2012, 191-226. Questo lavoro è stato realizzato nel contesto del progetto di investigazione
“Bioethical Underpinnings for the Consideration of Practical Dilemmas concerning the
Interest in Living” (exp. 2008-0423) con il finanziamento dil Ministerio de Ciencia e
Innovación Spagnolo.
1 Una definizione un po ‘più tecnica potrebbe essere questa: specismo è la considerazione
o il trattamento sfavorevole di coloro che non appartengono ad una determinata specie (o
speci). Per una spiegazione più completa di questo si veda definizione Horta (2010a).
2 A volte si difendono combinazioni di queste differenti idee. Per esempio, Rolston (1988)
ha sostenuto in forma combinata principi come la conservazione delle specie e degli
ecosistemi con posizioni biocentriche, così come con approccio specista.
3 Un teorico citato spesso per la difesa dell’olismo è Leopold (1966 [1949]), anche se
scrisse abbastanza prima che questa posizione si definisse come tale.
4 Una possibile risposta sarebbe affermare che il corpo di un animale malato è a sua volta
composto da cellule vive che vanno ugualmente rispettate. Tuttavia, questo va a scontrarsi
con quello che pensiamo per la maggior parte, poi, quello che normalmente avvaloriamo
del fatto di star vivi non è la vita delle cellule che compongono il nostro organismo.
5 Dobbiamo dire che esistono anche altre posizioni che si inquadrano dentro l’ecologismo
che sono di carattere marcatamente antropocentrico, che non considerano pienamente gli
animali non umani e difendono la conservazione di quello che ci circonda per i distinti
interessi per i quali gli esseri umani tengono a questo. Si veda per esempio Passmore
(1980) o Hargrove (1992), questi, non combinano il loro antropocentrismo specista con
nessuna altra scelta.
6 Secondo i dati della FAO (2010a), sono uccisi annualmente tra 55.000 e 60.000 milioni
di mammiferi e uccelli per il consumo in tutto il mondo (la quantità aumenta ogni anno), i
dati sui pesci e altri animali acquatici morti per tali scopi sono molto maggiori. Secondo i
calcoli della FAO (2010b;2010c) salgono a 90 milioni di tonnellate di animali acquatici
catturati in mari e fiumi e a 50 milioni di tonnellate di animali allevati in acquacoltura, è un
compito difficile calcolare il numero totale di animali. Mood e Brooke (2010, p.9) hanno
stimato che il numero di pesci catturati può oscillare tra 970 e 2.740 miliardi. Mood (2010)
ha stimato che il numero di animali uccisi, allevati in acquacoltura può essere tra 6.400 a
110.000 milioni di animali . Tuttavia, questa cifra non include gli altri animali marini
senzienti consumati abitualmente (come molluschi cefalopodi, crostacei e molti altri).
Considerando che il peso sale a 13 milioni di tonnellate nei mari e nei fiumi ( FAO, 2010b)
e 5 milioni di tonnellate per l’acquacoltura (FAO, 2010c), se supponiamo un peso medio
dell’animale di circa 25-100 grammi, avremo una cifra totale (con un calcolo enormemente
approssimativo) che va da 180.000 milioni a 720.000 milioni di animali. Così, possiamo
concludere che una stima ragionevole è che la cifra totale di animali morti per essere usati
come cibo è tra 1,2 e 3,5 miliardi ogni anno.
7 Non ci sono controindicazioni per l’abbandono del consumo di animali in termini di
salute (di fatto, può invece beneficiare alla salute in vari modi, ma questo non è affatto
rilevante per l’argomento che stiamo trattando). Un documento conclusivo in tal senso, in
cui si afferma questa idea, è la posizione della American Dietetic Association rispetto alla
dieta senza prodotti animali: vedi Craig e Mangels (2009).
8 A volte si sostiene che la morte degli animali non umani è giustificata sempre che la loro
sofferenza sia ridotta al minimo indispensabile e che gli animali hanno interesse a non
soffrire, non a vivere. Questa idea, tuttavia, è smentita se si considera il fatto che se
abbiamo un interesse per la vita, non in ultimo perché ci pensiamo, ma semplicemente per
il fatto che abbiamo la possibilità di provare piacere. La morte ci priva di future esperienze
positive, questo è il motivo per il quale costituisce un male. Per questa ragione, presume
un danno per gli animali non umani. Così, ragioni simili a quelle che portano a considerare
il loro interesse a non soffrire portano anche a ritenere giusto il loro interesse a vivere. Sul
danno costituito dalla morte, si veda per esempio Nagel (1970); McMahan (2002); Broome
(2004).
9 Alla posizione consistente nel rifiuto di qualsiasi uso degli animali, si è dato il nome di
veganismo. Un termine più conosciuto che veganismo è quello di vegetarianismo, ma
questi due termini non devono essere confusi per due motivi. Il primo, è che la parola”
vegetarianismo”si riferisce alla dieta, mentre veganismo implica l’abbandono di qualsiasi
uso degli animali, non solo relativamente all’alimentazione. Il secondo, è che durante la
storia si è distorto il termine di “vegetarianismo” fino al punto che oggi, si accetta che
denoti solo il non consumo di prodotti carnei (di fatto, si utilizza molte volte l’espressione
“ovolattovegetarianismo” che dovrebbe risultare assurda come se usassimo il termine
“carnovegetarianismo” che denota l’abbandono di tutti i prodotti di origine animale eccetto
la carne). Il modo in cui si dovrebbe comprendere il termine ‘vegetarianismo’, e che i
difensori del veganismo dovrebbero rivendicare per evitare confusione, dovrebbe essere
l’abbandono di tutti i prodotti di origine animale, senza eccezioni. Pertanto, se, in base a
questo, usiamo il termine ‘vegetariano’ in senso stretto come ho indicato, una dieta
vegetariana non può includere il consumo di latte, uova e altri prodotti animali. Nella
misura in cui, si accetta l’impiego impreciso in massa del termine “vegetarianismo” e si
accetta che sia compatibile con l’uso di prodotti provenienti dallo sfruttamento animale,
come il latte o le uova, questo sarà un’ opzione insufficiente. Sarà un’opzione che sarà
utile superare poiché comprenderà il proseguimento dello sfruttamento degli animali non
umani. Se, al contrario, il senso confuso della parola “vegetarianismo” è lasciato alle spalle
e passiamo a comprendere che la sua pratica, deve realmente denotare l’abbandono del
consumo di tutti gli alimenti di origine animale, allora, sarà la parte del veganismo relativa
alla dieta. Sopra questo argomento si veda Felipe (2009).
10 Questo può avvenire in diversi modi, sia perché danneggia direttamente gli animali – si
veda su questo Shelton (2004)– sia perché, intervenendo in natura con fini ambientalisti,
si provoca danno in forma più indiretta – si veda Horta (2010b)–.
11 Una critica alle posizioni ambientaliste che indicano questo punto, si può trovare in
Shelton (2004).
12 Questa strategia riceve il nome di “selezione r”. Il motivo di questa denominazione è
che nella dinamica di popolazione, si utilizza la seguente equazione differenziale per
considerare le variazioni che una popolazione può avere: dN/dt=rN(1-N/K), dove N è la
popolazione originale, dN/dt è il cambio nella popolazione di animali lungo un certo
periodo t, r il tasso di natalità e K la capacità di carica dell’ecosistema nel quale si trova
tale popolazione (che è quello che determina il tasso di sopravvivenza degli individui che
nascono). La maggior parte degli animali ha come strategia riproduttiva quella di
massimizzare r, con il costo di minimizzare K, cioè, massimizzano il numero di prole al
costo di minimizzare la percentuale di sopravvivenza entro la stessa. Le relativamente
poche specie che optano per investire nella sopravvivenza della prole (minimizzando il
numero di questa) segue una strategia di selezione che si chiama “selezione K”. Sopra
questo si veda, per esempio, MacArthur & Wilson (1976) o Pianka (1970).

O Coltan, eu ainda não sabia disso ... e vocês?

http://www.youtube.com/watch?v=aTOcvazRYkY